O Professor Marcelo Rebelo de Sousa é, indubitavelmente, o homem de que Portugal precisa para nos guiar nestes tempos tumultuosos. É-o pela sua vasta experiência como Professor, jurisconsulto, político e, porque não, comentador atento à realidade nacional. Esteve na fundação do PPD/PSD, na Assembleia Constituinte, na criação do Expresso, no Governo, e até na Vice-Presidência do Partido Popular Europeu. Ao longo destes anos terá, naturalmente, alterado o seu posicionamento relativamente a algumas questões, pois também só os burros não mudam de opinião, como sabiamente diz o povo.
O Professor Marcelo possui, inquestionavelmente, a
preparação, a sensibilidade e a experiência política para exercer com elevada competência
a mais alta magistratura da nação. Não deixa de ser verdade que tem uma
personalidade sui generis, de saudar
nestes tempos de algum cinzentismo na política portuguesa, e que a meu ver
constitui também o traço distintivo fundamental relativamente às outras
candidaturas, algo formatadas nas suas ideias e métodos. Com certeza, e porque
tal releva de ser humano como todos nós, não estará imune ao erro, mas será,
porventura, de entre todos os candidatos, o que menos errará, daí ser o
favorito à vitória nestas eleições.
Ao longo dos anos o Professor tem feito, e o que isto custa a
tantos, um percurso de cidadania e isenção muito positivo, que lhe permite
agora granjear o apoio de grande parte da população, e que tem levado alguns
opositores, as mais das vezes, a caracterizá-lo como um homem volúvel e sem posições
bem definidas sobre algumas matérias.
Discordo deste entendimento redutor, pois creio que o Professor
Rebelo de Sousa tem, efetivamente, demonstrado as suas posições (para quem as
quiser, realmente, auscultar) ao longo dos últimos quinze anos em horário nobre,
disso não tendo, obviamente, culpa.
Se teve esse espaço foi devido à ressonância criada com os
espectadores, pautando o seu percurso por uma postura de independência não fácil
de assumir em Portugal, e que sem espanto lhe tem granjeado inimizades por onde
passa, pois a inveja está sempre à espreita.
Temos a responsabilidade de, no próximo dia 24, quando nos
deslocarmos à urna para depositar o nosso boletim de voto, pensar em quem está
mais bem preparado para exercer o cargo, tantas vezes desvalorizado, mas,
contudo, tão importante, sobretudo nos tempos hodiernos, de Presidente da
República. Desta vez não nos vamos deixar enganar. Eu não tenho dúvidas em
afirmar que, para mim, o voto certo é no homem certo, o cidadão Marcelo Nuno
Duarte Rebelo de Sousa.
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